Seu nome Yemonjá, significa a mãe dos filhos-peixe.
Originária do Rio Ogum,
em abeokutá, Nigéria, tem seus domínios nas
profundezas das águas, de onde emerge
para atender seus devotos, principalmente
as mulheres que atribuem a elas poderes
que favorecem a fertilidade e a fecundidade.
É maternal, sempre pronta para amamentar as
crianças sob seu domínio. Mas também
sabe ser delicada, mantendo-se de espada
em punho para defender seus filhos.
Yemonjá, por presidir à formação da
individualidade, que como sabemos está na cabeça,
está presente eodos os rituais, especialmente o Bori.
É a rainha de todas as águas do
mundo, seja dos rios, seja do mar.
O seu nome deriva da expressão YéYé Omó
Ejá, que significa, mãe cujo filhos são peixes.
Na África era cultuada pelos egbá, nação Iorubá da
região de Ifé e Ibadan onde se encontra o rio Yemonjá.
Esse povo transferiu-se para a região de Abeokutá, levando
consigo os objetos sagrados da ]Deusa, e foram depositados no
Rio Ogum, o qual, diga-se de passagem, não tem nada a ver com
o Orixá Ogum, apesar de no Brasil Yemonjá ser cultuada nas
águas salgadas, a sua origem é de um rio que corre para o mar.
Inclusive, todas as suas saudações, orikís e cantigas remetem
a essa origem, Odó Iyà por exemplo, significa mãe do rio, já
a saudação Erù Iyà faz alusão
às espumas formadas do encontro
das águas do rio com as águas do mar,
sendo esse um dos locais de culto a Yemonjá.
Yemonjá é a mãe de todos os filhos, mãe de todo mundo.
É ela quem sustenta a humanidade e,
por isso, os órgãos que a relacionam
com a maternidade, ou seja, a sua vulva e seus seios chorosos, são
sagrados. Yemonjá é o espelho do mundo, que reflete todas as
diferenças, pois a mãe é sempre um espelho
para o filho, um exemplo de conduta.
Ela é a mãe que orienta, que mostra os caminhos, que educa, e sabe,
sobre tudo, explorar as potencialidades que estão dentro de cada um,
como fez com os guerreiros de Olofin, mostrando o quanto eram
bons nos seus ofícios, mas dizendo, ao mesmo tempo, que a guerra
maior é a que travamos contra nós mesmos. A energia de Yemonjá
juntou-se a Orugan. Dessa interação nasceram diversos Omo-Orixás e
dos seus seios rasgados jorraram todos os rios do mundo.
Yemonjá é a própria água, suas lágrimas se transformaram
num rio que correu em direção ao oceano. Portanto, não é por
acaso que as lágrimas e o mar tem o mesmo sabor. Dissimulada,
e aridlosa, Yemonjá faz uso da chantagem afetiva
para manter os filhos sempre perto de si.
É considerada a mãe da maioria dos Orixás de origem Iorubá.
É o tipo de mãe que quer os filhos sempre por perto, que tem uma
palavra de carinho, um conselho, um alívio psicológico.
Quando os perde é capaz de se desequilibrar completamente.
Yemonjá é a mãe que não faz distinção dos seus filhos, sejam
como forem, tenham ou não saído do seu ventre. Quando humildemente
criou, com todo amor e carinho, aquele menino cheio de chagas, fez
irromper um grande guerreiro. Yemonjá criou Omulú,
o filho e senhor, o rei da terra, o próprio Sol.
Dia: Sábado
Cor: Branco, Prateado, Azul e Rosa
Símbolo: Abebé prateado.
Elementos: Águas doces que correm para o mar, Águas do mar
Domínios: Maternidade (educação), Saúde mental e Psicológica
Saudação: Erù-Iyá, Odó-Iyá
PARAMENTOS DE IEMANJÁ EM FIOS NIQUELADOS FILIGRANADOS
PARAMENTOS DE IEMANJÁ EM CHAPA DE AÇO INOX
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Criação: Ferreiro de Òrìsà